A cada encontro tenho a clareza do enorme desafio ao trabalharmos com os jovens “crias” de um sistema educacional problemático que, historicamente privilegiou a idéia de instrução/repetição e os famigerados dados numéricos que norteiam a política educacional. Todos que tenham uma vivência mínima no sistema educacional do Estado de São Paulo sabem da realidade que me refiro.
Mas ser educador é também ser apostador. Desafiar a realidade e apostar no e com o tempo para que nossas propostas se realizem. Eu aposto nesses jovens. E espero, no sentido de ter esperança - nosso alimento diário - o tempo de suas realizações.
E DESAFIO e APOSTA são palavras chaves para entender o projeto TelecursoTec ser implementado dentro do sistema educacional do Estado. Concordam?
Desafiando a metodologia tradicional, o direcionamento didático do Tec é pautado na idéia de desenvolver o ser profissional/social pautado no conceito de autonomia. O aluno enquanto protagonista é a todo o momento instigado e direcionado ao jogo (no sentido do dinamismo e mutabilidade) do produzir conhecimento, no qual a pesquisa é parte essencial.
Não se trata de desvalorizar o “conhecimento e o domínio de conteúdos”, pois são as plataformas necessárias para alçar os vôos autorais da pesquisa.
Trata-se então, de se apropriar e fazer dos mesmos, janelas ou chaves possíveis para o aprendizado. E não correntes ou jaulas.
O conhecimento estanque, petrificado, faz tempo não se encaixa as demandas do mundo atual. Em especial do universo do trabalho, ávido por profissionais versáteis, sintonizados com a “solidez que se desmancha no ar”, que é a experiência da (pós) modernidade, onde a cada dia paradigmas são construídos e desconstruídos.
O aprendizado, nesse sentido, não reside tão somente “no conhecer e dominar conteúdos” e sim, no saber somar e articular novos conhecimentos. Entram em cena, no jogo do aprender, a criatividade e inovação.
É desafiante trabalhar junto aos nossos jovens a proposta do Tec. E, sejamos sinceros, é um trabalho imenso: romper com o circuito histórico onde eram meros coadjuvantes e/ou números no processo do ensino (e não do aprender!) e traze-los para o centro do processo do aprendizado.
Direcioná-los na construção de: uma autonomia possível (proposta política do Tec) e de um perfil profissional viável de ser absorvido pelo mundo do trabalho contemporâneo (proposta educacional do Tec) eis O desafio.
E certamente, a realização será tão imensa quanto foi (está sendo) tal desafio.*
Prof. Luciano
Mas ser educador é também ser apostador. Desafiar a realidade e apostar no e com o tempo para que nossas propostas se realizem. Eu aposto nesses jovens. E espero, no sentido de ter esperança - nosso alimento diário - o tempo de suas realizações.
E DESAFIO e APOSTA são palavras chaves para entender o projeto TelecursoTec ser implementado dentro do sistema educacional do Estado. Concordam?
Desafiando a metodologia tradicional, o direcionamento didático do Tec é pautado na idéia de desenvolver o ser profissional/social pautado no conceito de autonomia. O aluno enquanto protagonista é a todo o momento instigado e direcionado ao jogo (no sentido do dinamismo e mutabilidade) do produzir conhecimento, no qual a pesquisa é parte essencial.
Não se trata de desvalorizar o “conhecimento e o domínio de conteúdos”, pois são as plataformas necessárias para alçar os vôos autorais da pesquisa.
Trata-se então, de se apropriar e fazer dos mesmos, janelas ou chaves possíveis para o aprendizado. E não correntes ou jaulas.
O conhecimento estanque, petrificado, faz tempo não se encaixa as demandas do mundo atual. Em especial do universo do trabalho, ávido por profissionais versáteis, sintonizados com a “solidez que se desmancha no ar”, que é a experiência da (pós) modernidade, onde a cada dia paradigmas são construídos e desconstruídos.
O aprendizado, nesse sentido, não reside tão somente “no conhecer e dominar conteúdos” e sim, no saber somar e articular novos conhecimentos. Entram em cena, no jogo do aprender, a criatividade e inovação.
É desafiante trabalhar junto aos nossos jovens a proposta do Tec. E, sejamos sinceros, é um trabalho imenso: romper com o circuito histórico onde eram meros coadjuvantes e/ou números no processo do ensino (e não do aprender!) e traze-los para o centro do processo do aprendizado.
Direcioná-los na construção de: uma autonomia possível (proposta política do Tec) e de um perfil profissional viável de ser absorvido pelo mundo do trabalho contemporâneo (proposta educacional do Tec) eis O desafio.
E certamente, a realização será tão imensa quanto foi (está sendo) tal desafio.*
Prof. Luciano
* Texto originalmente postado no AV do Telecursotec como parte do PFC 4, que aborda a questão da pesquisa como o princípio fundamental do aprendizado.